
Foi realizado no Santander Cultural, na sala leste dia 6 de novembro de 2009, um debate abrangendo o tema; violência domestica, perfil, e perspectiva e a origem dos conflitos no seio da comunidade, e assim buscando alternativas de solução. Hoje em dia a realidade é outra, as mulheres estão amparadas na lei que entrou em vigor no ano de 1988, intitulada Maria da Penha, em homenagem a esta mulher que jamais desistiu de condenar o seu agressor que a deixou de cadeiras de rodas. A luta durou 18 anos, tendo ela que recorrer para corte internacional, e assim ver o seu caso julgado. A partir de 1985 com a primeira delegacia especifica para estes crimes em São Paulo, o brasil passou a Ter mais vigor em relação a estas violências e se expandindo pôr todo pais, em Porto alegre a delegacia da mulher é uma grande realidade e em mais 11 cidades do interior do Rio Grande do Sul, como também 32 postos espalhados em defesa da mulher. Como declara a delegada titular da delegacia da mulher Nadinha Tagliari Farias, que as denuncias agora são diárias, as mulheres deixaram o medo de lado e estão registrando a violência sofrida e assim punindo com rigor os agressores. Com a nova lei o processo não pode ser mais arquivado e sim tera que seguir todo tramite judicial, podendo ate no final do mesmo ocorrer um acordo entre as partes, porque na grande maioria, a mulher retorna outras vezes para novas denuncias de maus tratos sofridos. O fato mais alarmante foi o aumento da dependência química e assim gerando um agressor ainda mais violento, e transformando a lei Maria da Penha no único escudo de proteção das mulheres violentadas e agredidas.
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