SOCORRO!

Na época do bonde que cruzava a cidade de Porto Alegre em suas principais avenidas dando uma idéia de primeiro mundo, a nossa capital gaúcha. As pessoas saiam de casa com total tranqüilidade, aguardavam nos terminais o moderno transporte coletivo em meio a um bate papo amigável com os demais usuários deste meio de locomoção. Não poderíamos estar vivendo de apenas lembranças destes tempos tão decantados pôr nossos avos e parentes mais antigos, violência palavra que existia somente no dicionário, ladrão só de galinha, traficante e cafetão eram seres de outro planeta. Na época só em plena expansão a mais velha profissão do mundo, as meninas delicadas das esquinas que tinham muito amor para dar desde que o cliente pagasse o preço pedido pela donzela, que tirava o sono dos puritanos de plantão. Hoje este passado não tão distante e claro vividos pôr poucos, mas que estão bem saudáveis para contar quantas vezes for preciso que a nossa metrópole gaudéria, um dia foi uma cidade sem assaltos, roubos, vagabundos, batedores de carteira, traficantes, corruptos e marginais de toda ordem livres em meio a uma população silenciosa e preocupada em sobreviver a esta selva violenta que se transformou a capital do nosso estado. A criminalidade cresceu de tal forma que não se tem mais um perfil definido de um marginal, a loucura é tamanha que ate filhos de papai de classe alta são ameaças diárias para nossa sociedade, nivelando pôr baixo a realidade atual que ronda nossas ruas. Mesmo sabendo de todo esforço da segurança publica em reverter esta situação a cada dia mais violenta, e sem nenhuma garantia de solução de toda esta crueldade. Restando apenas nossa fé, como uma arma invisível acompanhada dos nossos anjos de guarda e todos espíritos de luz que estiverem dispostos a nos ajudar. O jeito é ficar em casa fechados a sete chaves, na esperança de dias melhores...